quarta-feira, 23 de maio de 2012

MKT Neles!

O nosso futebol precisa de MARKETING BOM.

Não estamos diante de nenhuma novidade no esporte nacional, as dividas dos clubes já se tornaram uma questão “cultural”.

Cultua-se hoje no Brasil o fato de que a torcida e o futebol podem vir depois, e o que tem vir à frente são os interesses de quem ganha no momento, ou seja, dos políticos desportistas.
É um absurdo que seja necessário BDO vir a publico expor o que todos já estão carecas de saber, e o pior, é bem provável que não mudará nada.

O que é o futebol se não um esporte? E o que é o esporte se não uma opção saudável de lazer para a sociedade.
Vivemos como todos sabem em uma sociedade cada vez mais complexa e evolutiva, carregada por inovações tecnológicas que desencadeiam em seus cidadãos, informações a todo instante, fazendo com que seus membros se tornem cada vez mais exigentes.

A sociedade sempre foi uma parceira incondicional da cultura, pois o que seria da sociedade sem identidades?
As danças e as musicas, os sotaques, as gastronomias, enfim, tudo relacionado ao lazer e crescimento humano, precisa ser cultivado, e o esporte sempre esteve junto com essas evoluções, a saber existem relatos dessa parceria, desde a Grécia antiga, quando nos impérios gregos haviam as disputas através dos jogos, até as civilizações mais distantes como os povos indígenas usam os jogos como uma forma saudável de entretenimento, juntando habilidades com emoções, todos participam, pois o esporte é um evento social em que as pessoas desfrutam e obedecem regras, é assim que tem sido a milênios e é assim que sempre será, pois o esporte não foi feito para alguns, mas para todos.

Porém, assim como na antiguidade, muitos entretenimentos dividem as atenções sociais, e em nossos dias, são milhares as opções para entretenimentos, cinema, shows, teatros, festas, etc. Mas ainda assim, o esporte talvez seja o mais popular de todos, é só perguntar para qualquer pessoa se um dia ela não chutou uma bola, jogou qualquer tipo de brincadeira, ou mesmo apostou corrida com alguém?
Dentro do esporte existem varias vertentes, varias modalidades, algumas milionárias e outras nem tanto, existem esportes para todas as classes sociais, e o futebol sem sombras de duvidas talvez seja uma modalidade de esporte que mais alcance as pessoas pelo mundo. 

"O futebol tem a magia da conquista e a força da vitória, que é capaz de transformar uma nação jovem em velha senhora".

Porém, aqui no Brasil nos últimos trinta anos esse contexto relacionado ao futebol ficou esquecido, passaram a não mais valorizar o futebol, mas a se valorizarem através dele. O ápice dessa teoria é a realidade em que se compõe a estrutura futebolística no país, onde cada jogador é uma empresa e cada clube uma instituição.

"Valores invertidos, que levaram a semifalência dos clubes e enriquecimento dos jogadores".

Óbvio que não podemos descartar que o caminho trilhado pelos jogadores, através de seus sindicatos, associações, e regras como a lei Pelé e outros, seja um caminho inteligente e justo, o problema é que os clubes não caminharam, não evoluíram, e continuaram sendo instituições estagnadas, não alteraram adequadamente os seus estatutos e consequentemente não combateram os seus vícios. O que vemos hoje são ações irresponsáveis nas instituições futebolísticas, onde interagem os interesses e não a coerência.

"Podemos definir que futebol é igual a: governo +clubes +publico. Os três precisam ganhar".

O público quer entretenimento e diversão, mas quando olha para uma tela de televisão e ve uma estética pobre, com arquibancadas vazias, dois times com uniformes sem vida, com estádios feios, mal cuidados, com carros de policia aparecendo ao fundo, ambulâncias, cachorros, policiais,  iluminações horríveis, e pior de tudo, o principal que é o palco, na maioria das vezes ridículo, cheio de buracos e falhas, parecendo pasto em tempo de seca, é deprimente,  e a maioria dos candidatos que se aventuram a assistir tal espetáculo, acaba por se pegar no sono.

"Futebol deveria ser um show".

O dia em que se despertarem para essa realidade, talvez as coisas comecem a mudar para melhor.
O publico quer show, e o show não pode ser só ver o Neymar jogando, porque no dia em que ele jogar nada, então nesse dia não haverá show, e não pode ser assim, pois a máxima do show é: “O show tem que continuar”.
Nesse caso não podemos viver reféns de um só astro ou estrela, o espetáculo precisa ter luzes, direção, criação e arte, para que se possa gerar fascínio.
Para termos dimensão do quanto estamos distantes disso em nosso país, é só observarmos o próprio campeonato brasileiro, o maior evento esportivo do país não tem uma vinheta própria patenteada pela confederação, não tem um padrão.

O Brasil é hoje a quinta economia mundial e esta em ascensão, mas é uma pena que nesse contexto, não se aproveite o que o país tem de melhor, que é o futebol. É um absurdo o que acontece no Brasil, no quesito “organização” vale lembrar a taça de bolinhas por exemplo, que até hoje não tem um dono definido, uma confederação incapaz de realizar um julgamento definitivo, porque depende de uma estrutura politica governamental, escalada a risca pela justiça federal, que opina por ultimo em um setor social, que é o futebol do Brasil. A confederação brasileira de futebol é uma autarquia, mas nos âmbitos de seus interesses, a justiça não pode revogar aquilo considerado patrimônio de uma nação, que é o  futebol brasileiro.

O modelo dos clubes brasileiros, ainda seguem o modelo das federações, e o futebol que assim como a democracia, é do povo para o povo, torna-se um produto muito bom, empoeirando em uma prateleira, porque os ciúmes e as invejas entre os vendedores não o deixa ser comercializado justamente. O futebol hoje no Brasil, é como um super-herói trancado em uma cela de criptonita. Pode ser que tudo isso mude a partir de amanha, mas até o dia de hoje é o que conseguimos ver.
Tão simples seria se a confederação assumisse uma postura mais profissional, elegesse um grande conselho, não só entre as federações, mas entre todos os cidadãos nacionais e convocasse um plebiscito, no qual seria outorgada novas regras e novos moldes de gestões, com caráter profissionais e posturas flexíveis, deixando de ser um ferro velho entrevado e se transformando em uma indústria de shows.

Coordenadas para a  Confederação:
Existe hoje no Brasil a necessidade de sabermos se o campeonato brasileiro é de times ou de regiões.
Para times existe o atual molde de campeonato o que até certo ponto chega a ser lamentável.
 Recordemos que antes de haver a reunião dos trezes e no período em que o campeonato nacional tinha um representante de cada região do país, o futebol nacional era mais rico, as pessoas torciam mais, iam aos estádios, e os times cresciam, havia mais oportunidades, mais empregos e por fim, mais opções de entretenimento para o público.
Com o modelo atual, muitos clubes faliram e foram extintos, alguns estados nunca mais trouxeram grandes times para seus estádios e o futebol parou de crescer no Brasil.

Atualmente os estados de São Paulo e Rio de Janeiro proporcionam grandes espetáculos ao publico nacional, e Minas Gerais e Rio Grande do Sul vem bem mais atrás, os espetáculos das regiões nordeste e norte são bem mais raros e no centro oeste existe uma oscilação ainda que rara também. Na grande maioria dos estados do Brasil (que é a federação) o futebol praticamente morreu. No atual modelo é legalmente possível, apesar de utópico, que apenas um estado preencha as vagas da serie A, podendo o campeonato brasileiro um dia, ser um nacional de um estado só.

O oligopólio criado pelo clube dos treze que não é mais treze, entrou em crise quando subestimaram a demanda do público brasileiro, não dando importância para o publico fora do eixo sul e sudeste do país, o ápice dessa crise foi quando, absurdamente endividados, alguns clubes resolveram formalizar contratos independentes com a tv, fortalecendo o monopólio de transmissões.

A confederação deixa de ganhar muito mais nesse molde, criando um circulo vicioso e doentio entre os clubes, pois os mesmos não conseguem pagar as suas dividas, ao contrário, as tem aumentado, é como se um pai estivesse educando mal a seus filhos, deixando-os preguiçosos, querendo conquistar tudo facilmente, sem esforços. Os clubes no Brasil hoje aproveitam muito mal os seus potenciais, investem erroneamente, não tem planejamento de mkt adequados, com gestões praticamente amadoras.

Clubes das regiões menos favorecidas continuam teimosamente a insistir em acompanhar os moldes engessados da confederação e se contentam com migalhas, quando na verdade poderiam ter muito mais. Criou um dia o clube dos treze, porque não agora ser criado o clube dos 65, reunindo todas as áreas norte, nordeste, centro oeste e quem quisesse entrar do sul e sudeste. Evidente que muitas barreiras impedem esse projeto, a começar da própria confederação que provavelmente não iria reconhecer os títulos dessa Liga, impedindo que os mesmos participassem da Libertadores e também do mundial interclubes. No entanto, o fato de atualmente haver monopólio nas transmissões, não impede que os clubes excluídos assinem contratos com outras emissoras, sejam elas nacionais e até internacionais, não impede também, que uma Liga de futebol criada aqui, interaja com outros ligas internacionais, criando competições internacionais paralelas e respeitadas. Um projeto bem feito e de qualidade, iria atrair o publico e consequentemente investidores.
Mas para evitar essa, que seria uma espécie de rebelião desportiva, a confederação poderia rever os conceitos e reavaliar o atual molde de nossos campeonatos.

A regionalização do campeonato brasileiro ou da copa do Brasil poderia ser uma boa solução para o esporte nacional.  
O Brasil é um país continente, e compara-lo à Espanha, Itália ou Inglaterra, seria no mínimo desproporcional, e nesse caso a distribuições regionalizadas dos campeonatos talvez fosse uma boa saida.
No inicio seria um choque para equipes consideradas grandes como Santos, Corinthians, São Paulo, Flamengo, Vasco etc, todos brigando entre si para apenas uma vaga, enquanto no norte do país equipes consideradas medíocres iriam ter a sua vaga garantida na libertadores ou Sul Americana através do seu campeão regional.
 Mas vale ressaltar que isso seria por médio prazo, logo essa equipes consideradas um nada diante das super potencias iriam se fortalecer, e com isso a economia e o esporte dessas regiões, principalmente o futebol, iria contribuir bastante pra o progresso socioeconômico. Sem contar que o campeonato em sua reta final ficaria bem mais emocionante com participantes campeões do sul, nordeste, centro oeste e sudeste.

Campeonato Brasileiro ou Copa do Brasil regionalizado series A,B e C, teria como finalistas os campeões de cada região jogando entre si em jogos de ida e volta;
·        O campeão seria o time que fizesse mais pontos.
·        1º e 2º colocados garantiriam vagas na Libertadores e 3º,4ºe 5] ficariam com vagas para Sul Americana.
·        Participariam das disputas dos títulos das regiões (Áreas), os campeões de seus respectivos estados.
·        As regiões seriam divididas como segue abaixo:
a-     Área norte
b-     Área Sul
c-      Área Sudeste
d-     Área Nordeste
e-     Área Centro oeste
·        Os governos de cada estado seriam parceiros atuantes das federações, ajudando na implementações dos palcos, para realizações de verdadeiros shows nos estádios.
·        Os shows seriam vendidos para os canais de tv (sem monopólios).
·        Haveria regras severas para as participações dos estados nos quesitos:
A - Segurança e comodidade para os consumidores dentro e fora dos espetáculos;
B - Para as plásticas dos espetáculos, uniformes, bola, campo e arquibancadas, iluminação, som e imagens;
C – Participação social.
·        O Campeonato teria uma musica oficial para a abertura. Que tal Aquarela do Brasil com mix de bossa nova e samba?
·         O campeonato teria uma sigla ou símbolo, que seria destacado em todas as suas aberturas.

Não é necessário dizer que nesse contexto os clubes precisariam começar a ter uma postura coorporativa, ou transformando-se em Sociedades Anônimas SA, regularizando os seus departamentos, através de profissionais adequados para os mesmos.
"A falta desses profissionais nos clubes vem desencadeando verdadeiros desastres em alguns clubes, com decisões inevitavelmente confusas e até patéticas em determinados momentos".

Presenciamos no momento, por exemplo, um clube no Brasil com mais de 35 milhões de adeptos (consumidores) sem acesso a essa riqueza. Em uma clara deficiência de comunicação e Marketing, aliás, o Marketing no futebol é imprescindível, e deveria ser tratado como a menina dos olhos, o que não vem acontecendo na maioria das administrações futebolísticas do país.
Vale ressaltar que essas opiniões devem se estender para a CONMEBOL, pois não é só o Brasil que esta precisando de uma reformulação, mas o futebol sul americano precisa se renovar, ou continuara a caminhar a passos largos para o insucesso.
Márcio Almeida

sábado, 5 de maio de 2012

Campeões



Um brinde ao Mais Querido pelos seus cem anos de futebol!
Cem anos de glórias e vitórias graças a seus heróis, e seria de tamanha injustiça não citar aqui nomes que colaboraram para o sucesso do mais querido, 
que chegou a abrigar Garrincha, inovou com Dori, foi feliz com Zico, Vencedor com Coutinho, fidelizado por Carlinhos, agraciado com Dida, desbravador com Leônidas, irreverente com Fio Maravilha, consagrado com raça por Rondinelli,e  hoje vê o seu amor com Love.
O Mais querido sim, e o Maior também, sua grandeza foi forjada com muitas vitórias e sofrimentos,
Porém, com uma única filosofia:
                                                                                    “Craque o Flamengo faz em casa”.
E por falar em história
apreciem esses, que fizeram história,
vieram da terra mãe de muitos craques,
e também do futebol.