22 de dezembro ainda nem chegou, mas parece que o fim do
mundo já esta começando!
Recordo-me muito bem das ultimas funções do STJD em nosso
cenário desportivo. A sensação que nos passa é que parecem não termos grandes
problemas a serem resolvidos nas áreas desportivas, ou alguns procuradores
estão surtando. Se toda entrada como a de Leonardo Moura tiver que ir para os
tribunais, haveria um eterno congestionamento nos protocolos daquela
instituição. Agora o absurdo mesmo, fica por conta do processo contra o
flamengo por não ter contido a “sua” torcida. Senhores, juridicamente opinando:
1-
Ainda que alguém pudesse sustentar tal garantia,
como, me digam como os jogadores ou comissão técnica poderiam dar conta de
conversar com torcedores de dentro do campo para arquibancada, enquanto o jogo
esta em curso? Imaginem o Dorival tentando conter torcedores enquanto o time ta
passando aperto atrás dele dentro do campo.
2-
Eventos desportivos são eventos comerciais e não
filantrópicos ou políticos, quem promove eventos, segundo a nossa constituição,
é quem deve se responsabilizar pelos acontecimentos inerentes ao publico.
3-
Não havia câmeras, seguranças e regras para
torcedores (consumidores, clientes, usuários etc.) naquele EVENTO?
4-
Quem patrocinou o evento não foi o mandante e a
sua federação?
5-
E quanto a reciprocidade, quem ira nos indenizar
pelos roubos de juízes e ofensas de jogadores?
6-
E por fim, quem pode garantir, quais torcedores
torcem para quem, dentro de um estádio?
Eu fico imaginando... Se a moda pega: Quem ira pagar R$100.000,00 pelos elogios
recebidos pelas mães dos juízes em campo?
Se quiserem saber a minha opinião, acho que os times
deveriam começar a processar o STJD por ociosidade administrativa e mal exemplo
institucional.
Dessa maneira essa gente iria começar a caçar o que fazer de
verdade e fazer jus ao nosso dinheiro. É verdade, fazer jus ao nosso dinheiro!
Pois é através de nossos bolsos que as autarquias sobrevivem. Pagamos impostos
para colher incompetências, para quem parece estar afim apenas de subsidiar o
próprio ego.