quarta-feira, 29 de agosto de 2012

"Causas Nobres de Casos Pobres"



22 de dezembro ainda nem chegou, mas parece que o fim do mundo já esta começando!
Recordo-me muito bem das ultimas funções do STJD em nosso cenário desportivo. A sensação que nos passa é que parecem não termos grandes problemas a serem resolvidos nas áreas desportivas, ou alguns procuradores estão surtando. Se toda entrada como a de Leonardo Moura tiver que ir para os tribunais, haveria um eterno congestionamento nos protocolos daquela instituição. Agora o absurdo mesmo, fica por conta do processo contra o flamengo por não ter contido a “sua” torcida. Senhores, juridicamente opinando:
1-      Ainda que alguém pudesse sustentar tal garantia, como, me digam como os jogadores ou comissão técnica poderiam dar conta de conversar com torcedores de dentro do campo para arquibancada, enquanto o jogo esta em curso? Imaginem o Dorival tentando conter torcedores enquanto o time ta passando aperto atrás dele dentro do campo.
2-      Eventos desportivos são eventos comerciais e não filantrópicos ou políticos, quem promove eventos, segundo a nossa constituição, é quem deve se responsabilizar pelos acontecimentos inerentes ao publico.
3-      Não havia câmeras, seguranças e regras para torcedores (consumidores, clientes, usuários etc.) naquele EVENTO?
4-      Quem patrocinou o evento não foi o mandante e a sua federação?
5-      E quanto a reciprocidade, quem ira nos indenizar pelos roubos de juízes e ofensas de jogadores?
6-      E por fim, quem pode garantir, quais torcedores torcem para quem, dentro de um estádio?
Eu fico imaginando... Se a moda pega:  Quem ira pagar R$100.000,00 pelos elogios recebidos pelas mães dos juízes em campo?
Se quiserem saber a minha opinião, acho que os times deveriam começar a processar o STJD por ociosidade administrativa e mal exemplo institucional.
Dessa maneira essa gente iria começar a caçar o que fazer de verdade e fazer jus ao nosso dinheiro. É verdade, fazer jus ao nosso dinheiro! Pois é através de nossos bolsos que as autarquias sobrevivem. Pagamos impostos para colher incompetências, para quem parece estar afim apenas de subsidiar o próprio ego.